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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Interpretação de textos

Não é raro ouvir por aí que interpretar texto é algo muito subjetivo, que não há interpretação errada. Não é bem assim: a subjetividade e o contexto podem e devem, sempre que possível, ser investigados. Precisamos ficar atentos para a intenção contida no texto. Para isso, antes mesmo de partir para a análise das minúcias textuais (conjunções aditivas, adversativas, por exemplo), devemos nos ater a indícios mais gerais. Aí vão quatro dicas básicas para interpretar um texto, sobretudo de concursos e provas:

1) Leia todo o texto e tente compreender a ideia principal (sobre o que é o texto? Qual é o tema principal?).
2) Normalmente os textos acompanham sua referência bibliográfica e elas podem ser grandes aliadas para compreendermos melhor o contexto. Podemos considerar o autor (Quem é ele? Escreve que tipo de texto?), a época e o local em que escreveu. Se não conhecemos o autor, podemos inferir alguns dados que podem nos ajudar a contextualizar os fatos (se escreveu em um jornal ou em uma revista, por exemplo, deve ter alguma coisa a ver com a data; se é um poema ou uma música, podemos verificar o ano em que foi produzido e tentar recuperar historicamente o que era importante naquela época etc).
3) Tente compreender a argumentação do autor, independente da sua opinião, como leitor, sobre o assunto (refletir sobre o assunto é muito importante se depois for solicitado para fazer uma redação sobre ele. Contudo, em testes de múltiplas escolhas, é comum usar opinião contrária ao do autor como uma ‘pegadinha’. De qualquer maneira, tanto em um caso como em outro, é importante identificar a opinião do AUTOR e tratá-la com um certo distanciamento).
4) Dê uma olhada nas questões sobre o texto e use-as como um roteiro para uma releitura, tentando focar o que é perguntado.

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